O primeiro ciclo de auto-avaliação institucional foi bastante importante para o estabelecimento dos marcos do processo na instituição. Nesse ciclo foi elaborado um Programa amplo de auto-avaliação, que poderá ser aplicado continuamente nos ciclos posteriores. Essa etapa consumiu bastante tempo da CPA e exigiu uma articulação com diferentes segmentos da comunidade acadêmica e da gestão universitária para o alcance dos objetivos.
A fase de execução do Programa contou com uma colaboração adequada da administração da universidade, sendo disponibilizadas a CPA uma sala para instalação da Comissão, bem como secretária em período integral e estrutura de suporte (computador, telefone, mobiliário etc). Ainda, recursos financeiros foram alocados para a participação de membros da CPA em cursos de capacitação, seminários do MEC e encontros técnicos entre universidades, como o encontro das CPAs mineiras. Após a chegada de recursos financeiros do MEC específicos para subsídio as CPAs, no valor de R$ 60.000,00, outras melhorias puderam ser implantadas, bem como a cobertura de despesas com pesquisa de opinião, estruturação de banco de dados etc.
Na fase de mobilização da comunidade acadêmica para o processo de avaliação foram realizados seminários temáticos abertos a toda a comunidade. As discussões sobre a auto-avaliação institucional foram feitas em conjunto com a elaboração do PDI da Ufla. Do total de membros da comunidade acadêmica que poderiam responder aos questionários on-line sobre diversos aspectos da universidade (4268 pessoas), 1244 participaram voluntariamente da avaliação, o que corresponde a um percentual de 29,15%. Considerando ser esse o primeiro ciclo de avaliação institucional realizado na Ufla, a CPA considerou a participação satisfatória.
Um problema enfrentado pela CPA foi a implantação dos grupos focais de avaliação junto aos Departamentos Didático-Científicos da Ufla, etapa prevista no Programa de Auto-Avaliação Institucional. Para a implantação dessa atividade avaliativa a CPA precisaria ser capacitada previamente por profissionais experientes nesse tipo de dinâmica de grupo. Como a CPA não conseguiu organizar essa capacitação essa atividade não foi desenvolvida nesse primeiro ciclo de auto-avaliação.
Outra limitação percebida durante o processo foi a falta de participação ativa dos membros da comissão nas etapas de execução do projeto. A CPA ainda não possui servidores para a execução de tarefas como tabulação de dados, análises estatísticas, e sistematização de informações. Praticamente todas essas atividades ficaram a cargo dos membros da CPA, que também exercem outras atividades na universidade. Dentre os segmentos que compõe a Comissão, os representantes de alunos de graduação e pós-graduação foram os que mais solicitaram a substituição, em função da sobrecarga de atividades.
A eficácia do primeiro ciclo de auto-avaliação institucional ainda não pode ser determinada. A expectativa é que as críticas e sugestões apresentadas nesse relatório se tornem alvo de ações corretivas pela gestão universitária. Ao final da confecção desse relatório será iniciada a fase de divulgação dos resultados junto à comunidade acadêmica da Ufla, bem como à administração e aos colegiados superiores da instituição. Essas ações visam legitimar os principais pontos apresentados no relatório.